Perdidos ou Achados

Quando hoje pensei em mais uma vez começar um post com um pedido de desculpas pela minha falta de notícias, imediatamente escolhi o tema de hoje. Era para vos falar das coisas que me apeteceu falar nestes últimos tempos... acontecimentos do nosso Portugal, como por exemplo, uma tentantiva subtil do regresso da censura (caso Marcelo e outros), mas já nem se quer tenho vontade de falar sobre certas palhaçadas que acontecem por cá. Então pensei, se estou sempre a falar na minha falta de tempo, porque não estender-me nesse campo. O que acham? Bem, agora também já não interessa muito, não é? Já vou começar a tagarelar... mas se quisrem desistir sempre podem ficar por este parágrafo. lol

Esta semana que passou estive a tomar um café com um amigo meu muito querido que já não via há quatro anos! E aí mais uma vez me apercebi da mudança drástica que a minha vida sofreu desde que entrei na faculdade. Bem, todos os amigos quando se separam ou no 9º ano ou no 12º dizem sempre que nunca vão deixar de se ver e estar juntos etc. Mas, a verdade e a natural ordem das coisas estabelece que cada um segue a sua vida... e estas muitas vezes são muito diferentes. Pois foi mesmo esse o caso. Desde que entrei na faculdade os meus contactos extra faculdade resumem-se a umas chamadas telefónicas de duas em duas semanas e a uns encontros uma ou duas vezes por mês... isto com a minha amiga do coração do 12º ano! O meu anjinho! E com a minha maninha do coração (amiga do 9º ano) também se resume aos reles telefonemas e os encontros então neste caso são mesmo raros! Mas, apesar disto, essas amizades valem sempre o mesmo, porque por mais tempo que passe sem falarmos, conseguimos começar sempre de onde parámos e com o mesmo à vontade de sempre! Por isso, como veêm até é bom... Aliás é óptimo porque tive muita sorte com a faculdade também. Desde a primeira semana que o ambiente é maravilhoso e os amigos que lá fiz igualmente maravilhosos!

Mas não sei...acho que me ponho a pensar em como é que é possível uma pessoa que nem se quer tem frequências ao longo do ano, (só os milhares de trabalhos) não ter tempo nem se quer para, de vez em quando, estar com amigos e colegas do passado? Organziar uns jantares de volta e meia volta? Será que é mesmo suposto ser assim? A vida avança e nós temos de avançar com ela e deixar o passado para trás, ou melhor, trazer connosco só alguns elementos desse passado?