Perdidos ou Achados

To really love a woman

To understand her - you gotta know her deep inside
Hear every thought - see every dream
N' give her wings - when she wants to fly
Then when you find yourself lyin' helpless in her arms
Ya know ya really love a woman

When you love a woman you tell her
that she's really wanted
When you love a woman you tell her that she's the one
Cuz she needs somebody to tell her
that it's gonna last forever
So tell me have you ever really
- really really ever loved a woman?

To really love a woman
Let her hold you -
til ya know how she needs to be touched
You've gotta breathe her - really taste her
Til you can feel her in your blood
N' when you can see your unborn children in her eyes
Ya know ya really love a woman

When you love a woman
you tell her that she's really wanted
When you love a woman you tell her that she's the one
Cuz she needs somebody to tell her
that you'll always be together
So tell me have you ever really -
really really ever loved a woman?

You got to give her some faith - hold her tight
A little tenderness - gotta treat her right
She will be there for you, takin' good care of you
Ya really gotta love your woman...

Adorei o facto desta série estar novamente no ar . Deu há uns anos no canal 1 ou na 2, já não me lembro bem... e agora está de volta no People & Arts.

Não é tanto pela história em si... mas pelo setting. Adoro ver a minha terra! Vejam vocês também se não é lindo! Zona suburbana tipicamente americana + cidade pequena, mas muito muito gira!

Mais uma vez tenho dedicado algum tempo a ver filmes do final da década de 80. Constatei o seguinte:

1. Tive uma infância feliz.

2. Adorava um dia poder dar aos meus filhos a possibilidade de serem criados como eu fui. Num bairro pacato, onde podiam sair à rua e brincar com os vizinhos; passarem montes de tempo ao ar livre...correndo e brincando num quintal enorme e relvado; ter a mãe por perto, mas suficiente "longe" para poderem cair e levantarem-se de novo sozinhos; ter um contacto próximo com avós, tios, tias, primos; ter a casa sempre cheia de gente pelo menos uma vez por mês...

3. Não sei onde encontrei a vergonha ao longo do meu percurso ... porque quando era pequena só queria era ser filmada! Viva ao protagonismo! lol Devia querer ser actriz, não sei.
" - Camera me, mommy! Camera me!" :P

4. É bom termos gravados certos momentos das nossas vidas. É bom voltar a vê-los passado tantos anos. É bom ouvir a voz e ver aquela pessoa que achávamos que nunca mais iamos ver ou ouvir... e ver a importância e o imapcto que teve nas nossas vidas.

Reparei agora que deixei passar mais um aniversário deste humilde blog em branco.

Dia 7 de Março fez 2 anos em que resolvi tentar criar um espaço em que pudesse recuperar os hábitos da escrita. Tenho conseguido umas vezes mais que outras... mas o que interessa é que tenho o meu espaço para desabafar, partilhar ideias... e mais importantes de tudo...ESCREVER!

Obrigada aos que consultam com alguma frequência este espaço e deixam o seu cunho pessoal marcado nela. Gosto muito de ler as vossas ideias e o reflexo de como a mensagem que escrevi chega até vocês.

Espero que seja um ano produtivo em termos de escrita para todos nós! Ler e escrever... já não se faz muito... mas faz tão bem!

A desculpa das novas tecnologias (entenda-se aqui dvds e gravador de dvd) fez-me passar todo o dia em frente à televisão numa emocionante viagem ao passado. E foi bom. Tão bom que a vou repetir com todo o gosto durante os próximos tempos... tantos quantos VHS há em casa.

Comecei com um salto pequeno. 2º ano da faculdade. Filme de Psicanálise. Esse belo filme com uma montagem, argumento, realização e actores fantásticos. lol. Estava diferente. Os meus colegas da faculdade também. Engraçado como apenas 2 anos se fazem notar tanto.

Segundo salto. Um pouco mais atrás. 1999. Viagem do 9º ano a França. Grande diferença, aí sim. Mas noto que foi nesse ano que comecei a esboçar quem sou hoje. Qualquer dia explico melhor, se conseguir. Hei-de conseguir, porque cada dia que passa me vou conhecendo melhor e conhecendo como construi aquilo que hoje sou. Vantagens do passar do tempo, não?

Terceiro e último salto do dia. Foi grande. Natal de 1988. Tinha eu 4 anos, o meu irmão 10 meses e os meus pais tinham acabado de comprar a sua primeira máquina de filmar. Experimentações com a máquina... descobertas da maravilha da tecnologia ("ah tem zoom!!!" lol). A minha casa. Um Natal com Neve. Um Natal com toda a família reunida à volta da mesa. Eu, uma tagarela. O meu irmão e a minha prima tão lindinhos ainda pequenininhos. A minha mãe e tias com aquelas permanentes so 80's ... o meu pai e tios ainda com uma vasta cabeleira... lol... Os vovós tão jovens ainda... As conversas, as prendas, o jantar... gostei de voltar atrás. Não quero nunca esquecer tudo o que já vivi.

Uma pequena curiosidade. "I can do anything I want" (Andrea, 1988). Pequenina e já com grandes aspirações. lol. Tenho de me ir lembrando desta frase de vez em quando... ; )